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Disputas trabalhistas: em 2021 houve 38 greves no setor privado no Perú

FILE PHOTO: Empty cubicles are seen as the first phase of FMC Corporation employees return to work in the office in Philadelphia, Pennsylvania, U.S., June 14, 2021. REUTERS/Hannah Beier/File PhotoDe acordo com informações do Escritório de Estatística do Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego (MTPE), publicadas recentemente no documento ‘Greves no Perú 2021’, por esta entidade, 38 greves nacionais foram registradas no ano passado em a área das relações coletivas de trabalho sujeita ao regime do setor privado. Essas greves atingiram um total de 209.142 trabalhadores. Se o valor for comparado aos anos anteriores, houve um aumento em relação a 2020 (23 greves com 127.868 trabalhadores), mas uma diminuição em relação ao comportamento em tempos pré-pandemia. Em 2019, houve 67 greves, envolvendo 110.154 trabalhadores. No entanto, deve-se notar que, com menos greves em 2021, mais trabalhadores seguiram essa medida de força, ou seja, correspondiam a organizações maiores.Os setores econômicos que registraram mais greves foram mineração e pedreiras (15) e indústrias de manufatura (9). Da mesma forma, o maior número de greves ocorreu na região metropolitana de Lima (18), Junín (5) e Lima (3). “A greve é o direito exercido pelos trabalhadores filiados a uma organização sindical e se materializará através da suspensão do trabalho e do abandono do local de trabalho. Compreender sua natureza, por que razões elas ocorrem, quanto tempo duram, seu impacto e a qualificação da autoridade trabalhista, é muito útil para as relações coletivas de trabalho (sindicatos e empregadores), a elaboração de estratégias de negociação coletiva ou suas atualização, prevenção ou gestão de disputas trabalhistas e a preservação do bom ambiente de trabalho”, explica Carlos Cadillo, sócio da Miranda & Amado na área trabalhista, para analisar atentamente os dados de ‘Greves no Perú 2021’.MOTIVOSAssim, deve-se notar que os motivos das greves em 2021 foram os seguintes: 25 (66%) estavam vinculados à liquidação de sinistros no âmbito da negociação coletiva; 11 (29%) por descumprimento de normas legais ou convencionais; e 2 (5%) devido à ameaça de demissão ou outros motivos. Levando em consideração o número de trabalhadores incluídos de acordo com a causa da greve, esta ordem muda: 94% foram incluídos em greves por descumprimento das regras, 4% por negociação coletiva e 2% por ameaça de demissão ou outros motivos.Em relação ao alcance temporário das greves registadas em 2021, 26 (68%) foram por tempo indeterminado e 12 (32%) por um período de tempo fixo. Além disso, é especificado que houve 6 greves que duraram 1 dia; 10, 2 dias; 4, 3 dias; e, 3, de 4 a 7 dias. Além disso, 5 greves duraram de 8 a 15 dias, 3 de 16 a 21 dias, 4 de 22 a 35 dias e 3 que duraram de 36 a mais dias. Finalmente, as autoridades administrativas do Ministério do Trabalho classificaram 16 (42 por cento) dessas greves conforme apropriado e 22 (58 por cento) como irrelevantes e ilegais.CONTINUE LENDO:Dia da Discriminação Zero no local de trabalho, como combatê-lo? COVID-19: Os trabalhadores agora têm maior poder de barganha do que em tempos pré-pandêmicosJogadores da Major League rejeitam mediação federal em disputa com a MLB

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